Mesmo com o diagnóstico indefinido, métodos de intervenção são capazes de amenizar déficits nas funções motoras, cognitivas, sensorial e interação social de bebês.
O espectro autista é uma condição neurológica que afeta o indivíduo desde o nascimento, e as características podem ser reconhecidos no primeiro ano de vida. Embora existam diferentes características, alguns podem ser observados a partir do primeiro ano de vida, momento em está ocorrendo a maturação da estrutura cerebral e é neste momento em que a estimulação precoce pode atuar com excelência e contribuir para a evolução das habilidades.
O que é a estimulação precoce?
O atendimento utiliza técnicas, jogos, atividades, exercícios e outros recursos que estimulam funções cerebrais de bebês para desenvolver da melhor forma possível
A estimulação precoce no diagnóstico do TEA
Por tratar-se de técnicas individualizadas, a estimulação precoce é capaz de identificar as principais dificuldades de comunicação, cognitivas, interacionais do bebê, através da análise das relações funcionais entre os comportamentos da criança e os estímulos do ambiente. Dessa forma, também torna-se uma ferramenta eficiente no diagnóstico do transtorno do espectro autista, além da sua eficiência na intervenção.
Benefícios
Geralmente as terapias e técnicas são iniciadas na fase de maturação da estrutura cerebral, o que ocorre nos primeiros meses até 2 anos e 11 meses.. Ou seja, a criança ainda está em fase inicial de absorção, o que torna a estimulação precoce ainda mais eficiente no desenvolvimento das habilidades necessárias.
Método:
Com o objetivo de estimular e possibilitar novas condições das funções motoras, de comunicação e cognitivas do bebê, a estimulação precoce é o conjunto de diversas técnicas individualizadas, de acordo a com condição da criança. A base da intervenção precoce é a motivação do bebê. Por isso são utilizados objetos, brincadeiras e atividades que, ao mesmo tempo que estimula e desenvolve, diverte a criança.
Independente das nomenclaturas do conjunto de técnicas desenvolvidas pelo especialista, todas serão baseadas nos aspectos estruturais da criança e déficits nas funções motoras e por isso, se bem aplicadas, considerando os fatores externos do meio em que ela vive e sua formação até o momento, terão efeitos. Para o melhor aproveitamento, é preciso iniciar a estimulação antes dos três anos de idade.
Resultados:
A estimulação e diagnóstico precoce do TEA contribuem com a melhora no desenvolvimento da criança, possibilitando a aquisição de habilidades capazes de interferir no aprendizado da criança bem como sua interação social e qualidade de vida.
Para saber mais sobre, acompanhe os conteúdos do nosso blog. Se você identifica em seu bebê sinais do espectro do autismo, procure nossos especialistas para uma avaliação e caso seja necessário, inicie a intervenção.
