Entenda quais são os comportamentos que podem apontar para uma condição neurológica de desenvolvimento incomum.
Se você chegou a esse artigo, é porque já identificou alguns comportamentos que te chamaram a atenção e desconfia que há algo errado com seu filho. Não se preocupe, não há nada de errado, mesmo quando algo pode ser diferente do que entendemos como normal.
Algumas características do espectro autista aparecem ainda bebê. Alguns dos sinais podem ser identificados a partir do 4º mês de vida, outros se apresentam de acordo com a fase de desenvolvimento da criança. Nem sempre um comportamento atípico é um problema neurológico. Em alguns casos são esperados de uma criança no ambiente em que ela vive.
Para auxiliá-lo a saber se é hora de procurar ajuda especializada, separamos os principais sinais que podem indicar o transtorno do espectro autista.
Conheça os principais indicativos:
- Não atender pelo nome;
Caso a criança tenha dificuldade de associar seu próprio nome, mesmo quando a atenção está voltada a comunicação dela com alguém, algo pode estar errado.
- Não acompanhar indicações ou indicar algo quando há esse tipo de comunicação;
Atente-se quando indicar algo ou alguém e a criança não acompanhar esse movimento. Mesma coisa quando a criança não aponta algo que queira ou veja. Quando ocorre com frequência também pode ser um sinal de alguma disfunção neurológica.
- Preferência ao isolamento;
É comum a criança gostar de se relacionar, de colo de mãe e de ganhar atenção. Se isso não faz parte do repertório da criança e com frequência opta pelo isolamento, pode ser um indicativo de que há algo de incomum no seu comportamento.
- Comportamento repetitivo sem propósito definido;
Esse é um dos sinais que são mais conhecidos pelas pessoas quando se trata do espectro autista. Caso a criança se mantenha em um movimento repetitivo, sem que haja algum estímulo com frequência, há uma tendência a ser uma condição neurológica.
- Organização exacerbada;
Crianças gostam de brincar, espalhar seus brinquedos, interagir com eles, porém, se ao invés de se divertir com o brinquedo a criança prefere organizá-lo por cor, tamanho, etc, é necessário que haja uma investigação.
- Apego excessivo à rotina;
A rotina nos ajuda muito a organizar a vida e nos traz conforto, mas quando sair dela por alguma razão se torna um grande transtorno a ponto de muitas vezes gerar crises nervosas ou de ansiedade, se torna algo incomum e é um alerta.
- Seletividade alimentar;
É natural que durante a introdução alimentar a criança crie preferências por alguns alimentos e texturas, porém há uma diferença entre fazer birra para não comer e resistir a determinados alimentos. A seletividade é caracterizada um problema quando a criança come apenas determinadas cores ou texturas e não aceita de forma alguma outras apresentações.
O TEA pode variar muito em cada indivíduo, ou seja, não é possível se basear em outros casos conhecidos. Alguns diagnósticos não chegam nem a ser conclusivos por conta da sutileza dos sintomas.
Se estes sinais estão evidentes na criança, não se assuste! Procure um especialista para validar o diagnóstico e inicie os tratamentos indicados o quanto antes. Não há com o que se preocupar. Existe qualidade de vida após o diagnóstico.
*Atenção, este é um artigo informativo e não pode ser substituído por um diagnóstico médico.